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sexta-feira, dezembro 28, 2007

O que é a vida? – por Odemar Leotti

Este texto foi inspirado no tema do poder que em tantos formatos se instituiu como funcionamento social. Hoje vemos que os saberes não devem ser valorizados por uma escala aristotélica taxonômica, classificatória que constrói o ser como espécie padronizada como uma natureza dos que são civilizados e, portanto com direito à opulência, tal como se apropriaram dessa forma temática da vida e de outro lado os considerados seres inferiores, sem poder intelectual e determinados a somente obedecerem e padecerem sem direito a um lugar no espaço dos escolhidos. Os saberes não se dão em forma hierarquizada como quis o filósofo grego, nem na forma mais radical da anulação como quis Platão. Os saberes se criam em espaços diferentes, nem melhor nem pior. Faz-se em matérias significantes e sentem a necessidade de metamorfosear-se em vida. E quando a vida não vem através das significações salutares que empreendemos sobre a natureza das coisas, essa natureza se volta contra nós como um tsunami das almas mutiladas e sem jeito de alçar nem mesmo um vôo de borboleta. E assim sendo se voltam como kamikazes da vida e todos nós entramos em uma paranóia que nós mesmos criamos. Se quisermos uma forma saudável na terra precisamos produzir condições de criações de mundo onde todos possam usufruir o que ela nos oferece sem nada cobrar sem dizer que é para alguns e para outros não. Portanto quando não significamos as coisas de forma que todos usufruam suas benesses, todos significam violências e morte, contra a morte que sobre eles construíram os pensamentos mesquinhos e insólitos. Será que não deveríamos pensar nisso antes de nos instalarmos em julgamentos apressados e outros em seus cargos fazendo coisas nada confiáveis, ou se utilizando da sua função para aquisição para os seus, sua família, traindo uma maioria que tanto via nele seu representante?
Foto:www.siriri.blogger.com.br/Angustia.GIF

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